A história do filho pródigo

o filho pródigo
A história do filho pródigo

Um pedido inesperado

Era uma vez um homem muito bondoso que tinha dois filhos. Eles viviam em uma fazenda, com muitos animais, plantações e uma casa cheia de comida e conforto.

Um dia, o filho mais novo procurou o pai e disse:

— Pai, quero a parte da herança que me pertence. Quero sair por aí, conhecer o mundo e viver a minha vida.

O pai ficou triste com o pedido, mas respeitou a decisão do filho. Ele dividiu seus bens e entregou ao filho mais novo o que ele havia pedido.

A vida longe de casa

O rapaz viajou para uma terra distante e, no começo, tudo parecia maravilhoso. Ele gastava dinheiro com festas, roupas caras, comidas diferentes e muitos “amigos” que só estavam por perto enquanto havia diversão.

Mas o tempo passou, e o dinheiro acabou. Com isso, os amigos desapareceram também.

Um momento difícil

Sem dinheiro, o filho pródigo ficou com fome. Procurou trabalho e conseguiu cuidar de porcos numa fazenda. Era um trabalho duro, sujo e humilhante. Ele tinha tanta fome que desejava comer até a comida dos porcos!

Foi então que ele parou para pensar e disse a si mesmo:

— Os empregados do meu pai têm comida de sobra, e eu estou aqui morrendo de fome. Vou voltar para casa. Direi ao meu pai que pequei contra ele e contra Deus. Não sou mais digno de ser chamado de filho… mas talvez ele me aceite como um empregado.

O reencontro com o pai

Então, o rapaz começou sua caminhada de volta. Estava sujo, magro e envergonhado. Mas, quando ainda estava longe de casa, seu pai o viu… e correu ao seu encontro!

O pai o abraçou com força, cheio de alegria e lágrimas nos olhos.

— Pai, pequei contra o céu e contra o senhor. Não sou mais digno de ser seu filho — disse o rapaz.

Mas o pai não quis saber disso. Chamou os empregados e disse:

— Tragam a melhor roupa, coloquem um anel em seu dedo e sandálias em seus pés! Preparem uma grande festa! Meu filho estava perdido e foi encontrado. Estava morto e voltou à vida!

A reação do irmão mais velho

Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo trabalhando. Quando soube da festa, ficou bravo.

— Nunca me deram uma festa, mesmo eu sempre estando aqui! — reclamou.

Mas o pai, com carinho, explicou:

— Filho, tudo o que é meu é seu. Mas hoje é um dia especial. Seu irmão estava perdido e voltou. Ele estava longe… e agora está em casa.

Moral da história

Essa parábola, contada por Jesus, mostra o amor incondicional de Deus. Mesmo quando erramos, Ele está sempre pronto para nos receber de volta com os braços abertos. Ensina também sobre perdão, arrependimento e acolhimento. Não importa o quanto alguém se afaste — sempre é possível recomeçar.

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A origem da história do filho pródigo.

A parábola foi contada por Jesus a uma audiência que incluía cobradores de impostos, pecadores e também fariseus e mestres da lei. Os fariseus e mestres da lei murmuravam e criticavam Jesus por receber e comer com pessoas que eles consideravam “pecadoras”.

Em resposta a essas críticas, Jesus contou três parábolas seguidas para ilustrar o amor e a alegria de Deus quando um pecador se arrepende e retorna. São elas: a Parábola da Ovelha Perdida, a Parábola da Moeda Perdida e, por fim, a do Filho Pródigo. As três parábolas compartilham o mesmo tema central: a alegria da restauração e a importância do arrependimento.

A história

Jesus narrou a história de um pai que tinha dois filhos. O filho mais novo, de forma irreverente, pediu ao pai a sua parte da herança, algo que era muito desrespeitoso na cultura da época, pois geralmente só era feito após a morte do pai.

Com a sua herança em mãos, o filho mais novo partiu para uma terra distante e gastou tudo em uma vida de festas e extravagâncias. Em meio a uma grande fome na região, ele se viu sem nada, a ponto de precisar trabalhar cuidando de porcos, algo considerado impuro para os judeus. Desesperado, ele se arrependeu e decidiu voltar para a casa do pai, disposto a ser tratado apenas como um de seus empregados.

No entanto, o pai, que esperava ansiosamente por ele, o viu de longe e correu para abraçá-lo e beijá-lo. O pai não apenas o perdoou, mas o restaurou completamente, dando-lhe a melhor túnica, um anel e sandálias, e organizou uma grande festa para celebrar a sua volta.

O filho mais velho, que havia trabalhado fielmente ao lado do pai todos os anos, ficou revoltado com a festa e se recusou a participar. Ele reclamou que o pai nunca havia feito uma festa daquele tipo para ele. O pai, com amor e paciência, explicou que o filho mais velho sempre esteve com ele e que tudo o que era dele também pertencia ao filho. Mas era preciso celebrar, pois “este seu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”