Os 10 Livros Infantis Mais Vendidos no Brasil em 2025

A literatura infantil no Brasil continua a florescer em 2025, impulsionada por eventos como a Bienal do Livro e o crescimento do mercado editorial, que registrou um aumento de 1,96% nas vendas acumuladas no primeiro semestre, apesar de uma leve retração no início do ano.

Pais, educadores e crianças buscam histórias que misturem diversão, aprendizado e diversidade cultural, com ênfase em temas como imaginação, inclusão e valores éticos. Baseado em dados de plataformas como Amazon Brasil, PublishNews e relatórios da Bienal, compilamos uma lista dos 10 livros infantis mais vendidos até outubro de 2025. Esses títulos combinam clássicos atemporais com lançamentos recentes, muitos deles premiados internacionalmente. Cada um é descrito brevemente, destacando por que conquistou o coração dos pequenos leitores.

1. O Grúfalo (Julia Donaldson e Axel Scheffler)

Um clássico britânico que domina as listas há anos, essa história de um ratinho esperto que inventa uma criatura monstruosa para escapar de predadores vendeu milhares de exemplares na Bienal de 2025. Suas ilustrações vibrantes e rimas cativantes estimulam a criatividade e o humor, ideal para crianças de 3 a 7 anos.

O Grúfalo

2. O Pequeno Príncipe (Antoine de Saint-Exupéry)

Atemporal e filosófico, continua sendo o livro infantil mais vendido no Brasil, com edições especiais impulsionando as vendas em 2025. A jornada do principezinho pelo universo ensina lições sobre amizade e amor, encantando gerações de 6 a 12 anos.

O Pequeno Príncipe

3. O Diário de Pilar: Uma Nova Aventura (Flávia Reis)

Lançamento destaque da Bienal, essa série brasileira sobre as peripécias de uma menina curiosa ocupou o topo das vendas da Companhia das Letras. Com temas de autodescoberta e diversidade, é perfeito para crianças de 8 a 11 anos que adoram diários ilustrados.

O Diário de Pilar: Uma Nova Aventura

4. Meu Amigo Jesus: Livro de Colorir (Editora Mundo Cristão)

Líder no ranking semanal do PublishNews em junho de 2025, esse livro interativo combina ilustrações para colorir com versículos bíblicos sobre amor e bondade. É um sucesso entre famílias religiosas, voltado para crianças de 4 a 8 anos, promovendo reflexão lúdica.

Meu Amigo Jesus: Livro de Colorir

5. As Aventuras de Priminha Irritante no Reino dos Unicórnios (Beth Reekles, adaptação brasileira)

Com mais de 34 mil unidades vendidas no semestre, segundo o PublishNews, essa série fantástica explora mundos mágicos e lições de empatia. As ilustrações coloridas e o humor cativam meninas de 7 a 10 anos, misturando aventura e autoestima.

6. Bluey: Esconde-Esconde (Série Bluey)

Baseado no desenho australiano hit, esse livro interativo de observação e jogos explodiu nas vendas da Amazon em 2025, graças à popularidade da animação. Ideal para crianças de 2 a 6 anos, estimula a atenção e a interação familiar com cenas vibrantes.

Onde Está a Bluey

7. Diário de um Banana: Super Nova Edição (Jeff Kinney)

A série continua imbatível, com novas edições vendendo alto no infantojuvenil. As trapalhadas de Greg Heffley geram risadas e reflexões sobre amizade, perfeita para pré-adolescentes de 8 a 12 anos que amam quadrinhos autobiográficos.

Diário de um Banana: Super Nova Edição

8. O Carteiro Chegou (Michael Rosen e Michael Foreman)

Outro clássico da Companhia das Letras que brilhou na Bienal, essa narrativa rimada sobre um carteiro preguiçoso diverte com seu absurdo poético. Vendas impulsionadas por edições acessíveis da Coleção Canoa, para crianças de 3 a 6 anos.

O Carteiro Chegou

9. Extraordinário (R.J. Palacio)

Com temas de bullying e aceitação, essa história de Auggie Pullman segue como best-seller infantojuvenil, adaptada para novas edições em 2025. Recomendado para 9 a 13 anos, promove empatia e discussões em sala de aula.

Extraordinário

10. A Menina que Abraça o Vento (Fernanda Takai)

A menina que abraça o vento conta a história de Mersene, uma garotinha que teve que se separar de parte da família para fugir do triste conflito vivido na República Democrática do Congo. Enquanto se adapta à nova vida no Brasil, ela cria uma brincadeira para driblar a saudade. Ideal para 8 a 12 anos, promove empatia e reflexão sobre diversidade.

A Menina que Abraça o Vento